ParadiGma.
Nas minhas aulas, utilizo com frequência, mais ou menos isto:
“...novas situações, cada época, conflitos e/ou ideias, oriGinam sempre novos paradiGmas...”
Muitos alunos pedem-me para clarificar o que quero dizer. Aqui vai.
Parece-me necessário definir o sentido da palavra “paradigma”, o que, realmente, siGnifica este termo.
“ParadeiGma”, em GreGo, siGnifica exemplo, norma, modelo ou padrão, paradiGma.
Na filosofia platónica, é o “mundo das ideias”, protótipo do mundo sensível em que vivemos. Platão usa este termo na seGuinte sentença: “Talvez se encontre no céu um paradigma para este que, tendo-o precedido, quer lá estabelecer-se.”
Ainda a propósito de paradiGma, Pierre Weil afirma que: “Na sua origem, o termo foi usado mais especialmente em linguística, para designar em gramática um exemplo tipo”, e acrescenta: “A força de um paradigma reside no consenso de uma determinada comunidade científica, em certa época.”
Uma revolução científica é, antes de tudo, uma revolução de paradiGma. Quando uma Geração de cientistas produz uma nova síntese, a antiGa Geração extinGue-se e dá luGar a uma nova Geração, que adere ao novo paradiGma. AlGuns teimam em aGarrar-se a alGuns aspectos ultrapassados do antiGo paradiGma; são fatalmente erradicados do novo meio ou da nova comunidade científica, e às vezes agrupam-se para constituir Grupos “ortodoxos.”
Alguém disse (não me recordo quem): “A respeitabilidade de um cientista é uma consequência directa da sua adesão ao novo paradiGma.”… “A transição de um paradiGma para outro caracteriza-se sempre por uma crise.”
Diz EdGar Morin: “…paradigma é um modelo conceptual que diriGe todos os novos discursos.”
Enfim, paradiGma acaba sendo, por consenso, uma palavra que especifica, que individualiza o que seria mais do que um modelo, mais do que uma reGra ou de um conjunto de reGras ou conceitos.
Assim, paradiGma é um termo abranGente para modelo ou conceito, onde se toma uma ideia como um alicerce para a actuação, para o discurso.
“...novas situações, cada época, conflitos e/ou ideias, oriGinam sempre novos paradiGmas...”
Muitos alunos pedem-me para clarificar o que quero dizer. Aqui vai.
Parece-me necessário definir o sentido da palavra “paradigma”, o que, realmente, siGnifica este termo.
“ParadeiGma”, em GreGo, siGnifica exemplo, norma, modelo ou padrão, paradiGma.
Na filosofia platónica, é o “mundo das ideias”, protótipo do mundo sensível em que vivemos. Platão usa este termo na seGuinte sentença: “Talvez se encontre no céu um paradigma para este que, tendo-o precedido, quer lá estabelecer-se.”
Ainda a propósito de paradiGma, Pierre Weil afirma que: “Na sua origem, o termo foi usado mais especialmente em linguística, para designar em gramática um exemplo tipo”, e acrescenta: “A força de um paradigma reside no consenso de uma determinada comunidade científica, em certa época.”
Uma revolução científica é, antes de tudo, uma revolução de paradiGma. Quando uma Geração de cientistas produz uma nova síntese, a antiGa Geração extinGue-se e dá luGar a uma nova Geração, que adere ao novo paradiGma. AlGuns teimam em aGarrar-se a alGuns aspectos ultrapassados do antiGo paradiGma; são fatalmente erradicados do novo meio ou da nova comunidade científica, e às vezes agrupam-se para constituir Grupos “ortodoxos.”
Alguém disse (não me recordo quem): “A respeitabilidade de um cientista é uma consequência directa da sua adesão ao novo paradiGma.”… “A transição de um paradiGma para outro caracteriza-se sempre por uma crise.”
Diz EdGar Morin: “…paradigma é um modelo conceptual que diriGe todos os novos discursos.”
Enfim, paradiGma acaba sendo, por consenso, uma palavra que especifica, que individualiza o que seria mais do que um modelo, mais do que uma reGra ou de um conjunto de reGras ou conceitos.
Assim, paradiGma é um termo abranGente para modelo ou conceito, onde se toma uma ideia como um alicerce para a actuação, para o discurso.
1 Sábias Opiniões:
Ora bem...depois da preGuicite de domingo, nada melhor que um paradiGma!!
por: Paula Raposo, @ 12:47
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